a vida é bela em Oeiras: Entre Trópicos

17 January 2011
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17 January 2011
17 January 2011 | Trópico de Câncer
17 January 2011
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16 January 2011
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15 January 2011
15 January 2011 | Las Palmas Canárias
15 January 2011
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14 January 2011 | Gran Canarias
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12 January 2011 | Las Palmas Canarias
12 January 2011

Artigo Diário Económico - 18.03.2011

18 March 2011
Avidaébela António Quina

Artigo Revista Publituris 14.03.2011

15 March 2011
Avidaébela António Quina
O encanto de Noronha

A escadaria da Igreja dos Remédios é a testemunha da Magia de Noronha. Tudo se passa por ali. Ou melhor passa por lá... As sua paredes brancas dão uma singular beleza à arquitectura simples, desprovida de outra pretensão que não seja servir de lugar de reflexão. Dentro e fora... O Espírito de Noronha não se confina às paredes... paira no ar... Lá na escadaria combinam-se encontros. Acontecem os desencontros. Começam-se conversas...

O coração sente o que os olhos não vêem. Mesmo do centro da Vila dos Remédios, parte-se. Sem rumo. Para pairar em Noronha. Sentir a beleza das praias entranhar-se como que por magia. Ao fundo, a Baía do Sancho. Uma íngreme escadaria prepara-nos para uma paisagem em que a areia não deixa uma vegetação luxuriante misturar-se com o mar que pela transparência, a cor, a luz, deixa adivinhar toda a “vida” que dá vida a Noronha.

Poucas pessoas, muito poucas. Sentimo-nos únicos. Deitados na areia. Perdemo-nos em reflexões. Ganhamos o tempo para pensar. Não estamos sós. À nossa volta uma envolvente melodia de vida põe-nos em sintonia com a vida.

O sol põe-se. No mar. Voltamos à Vila. Pequenos e charmosos restaurantes tornam difícil a escolha. Todos têm algo em comum. Quem trabalha em Noronha sabe o privilégio que tem. Que não é para todos. Esta consciência transforma a caça ao turista num agradável jogo de sedução. Quem está gosta de estar. Quem vai sabe que está num sítio especial. À noite tudo se passa à sombra das escadarias... da Igreja de Nossa Senhora dos Remédios. No Bar do Cachorro. Música ao vivo. Caipirinhas. Um ambiente descontraído. Uma paisagem linda. Com uma esplanada a cair numa falésia. Ao fundo recorta-se a linha mágica dos contornos desgastados pelo vento das remotas origens vulcânicas da Ilha. A noite acaba. Normalmente cedo. É uma ilha de natureza. Quem lá está procura-a. Vive-a. Quer a comunhão com a natureza.

É fácil encontrar essa comunhão... Nos passeios a pé...a bordejar a costa. Pela falésia. Passando pelas praias. Mergulhando num refrescante momento quando o calor se faz sentir. Com máscara e tubo. A nadar. Mesmo junto à praia. Em cima das rochas. Um aquário só para nós. Em estado puro. Sem paredes de vidro. Mesmo ali. A menos de 1 metro de profundidade. Passeios de caiaque desvendam-nos pequenas enseadas, mesmo ali ao lado, mas tão distantes de um olhar distraído.

O buggy é a forma de locomoção de eleição. É divertido. Sentimo-nos livres. Cabelos ao vento. Saímos da rotina. Do nosso quotidiano. Sem pressas, pela simples razão que não há pressa em Noronha...fazemos as poucas estradas que por lá existem. Não são muitos quilómetros, mas a cada curva, em cada buraco, temos oportunidade de nos deparar com mais um pássaro que ainda não tínhamos visto...uma árvore a dar sombra para o caminho...

Tudo é diferente em Noronha. É bom sentirmo-nos diferentes por lá...

Artigo Diário Económico - 11.03.2011

15 March 2011
Avidaébela António Quina

Artigo Revista Publituris 08.03.2011

15 March 2011
Avidaébela António Quina
Um Brasil Diferente

Longe dos pacotes das agências de viagens, descobrimos um outro Brasil.
Depois de dois dias de navegação para sul dos penedos de S. Pedro e S. Paulo, arribámos ao amanhecer ao arquipélago de Fernando de Noronha, estas ilhas são uma reserva natural do estado de Pernambuco. Nos tempos passados, era uma ilha prisão e só recentemente foi descoberta pelo turismo. Fernando Noronha é um excelente exemplo da coexistência entre um turismo moderno baseado no conceito das experiências, e a sustentabilidade ambiental.
Às 6 da manhã começámos a ver ao longe os contornos da ilha. Eu pessoalmente estava ansioso por chegar. Ia finalmente poder mergulhar naquele que considero ser o paraíso do mergulho do oceano Atlântico. Saltámos para terra prontos para fazer as formalidades de entrada no território Brasileiro, depois de comunicar com a Polícia Federal e com a capitania, via rádio, combinámos um primeiro encontro para despachos da embarcação às 12h00. Depois dos afazeres da chegada, a bordo, ao meio-dia em ponto estávamos na capitania mesmo junto ao pequeno porto de Santo António. Fomos recebidos com toda a simpatia, a polícia sabia, não sei se de uma forma formal ou empírica, a sua importância a receber quem vem de fora.
O capitão do porto fez o favor de combinar com todas as autoridades envolvidas no processo de despacho para virem ter connosco. Assim, no mesmo local pudemos tratar de toda a documentação necessária para a entrada do Louva-A-Deus no território Brasileiro. Bem haja Sr. Comandante do Porto. Bem haja! Sorrisos como o seu valem mais do que toda a publicidade que vos possam fazer.
Passo seguinte foi levar um buggy para descobrirmos a ilha. Imprescindível a marcação dos mergulhos. Ir a Fernando de Noronha sem mergulhar é a mesma coisa que ir a Roma sem ver o Papa. Nos quatro dias em que lá estivemos fizemos sete mergulhos, uma indústria bem organizada que consegue conciliar o respeito pela natureza com uma eficaz gestão de meios e operação.
Aproveitámos o resto do meio-dia para darmos a primeira volta à ilha e termos noção da beleza natural que nos esperava, três das dez praias mais bonitas do Brasil estão em Fernando de Noronha, não é por acaso. Uma vegetação luxuriante e pequenas praias escondidas entre falésia abruptas tornam a ilha num local místico.
A beleza de Fernando de Noronha está naquilo que nós sentimos, naquilo que não vemos mas imaginamos, nem um prédio alto, nem um resort. Fernando de Noronha tem um feitiço próprio, na escadaria da Igreja de nossa Senhora dos Remédios olhamos o céu e vemos os contornos da vila.

Artigo Revista Publituris 04.03.2011

15 March 2011
Avidaébela António Quina

Artigo Diário Económico - 03.03.2011

15 March 2011
Avidaébela António Quina
Pessoas Especiais
Na minha vida tenho tido o privilégio de conhecer pessoas especiais. Pessoas que acreditaram. Pessoas que foram à procura. Que lutaram. Pessoas que todos os dias, ao longo de uma vida, se esforçaram. Mais que os outros. Que com a sua força nos fazem acreditar no impossível. São sem dúvida pessoas de excepção. Pessoas que têm valores. A lealdade. A coragem. A persistência. A amizade. A união. O valor da Família. Valores morais… que se sobrepõem aos valores materiais… é bom encontrar pessoas assim.
Pessoas que embora com muita timidez, têm orgulho no seu trabalho. No trabalho da sua Equipa. A Equipa que formam todos os dias. Que tratam por tu ao passar na empresa, sempre com um comentário, por pequeno que seja. É inspirador conhecer este tipo de Pessoas. Entrar no seu mundo… conhecer o que as move… o que as motiva… o que permite que não parem… Que acreditem nos seus sonhos. Nos sonhos de quem as rodeiam….
Ontem conheci uma Pessoa assim. Especial. O Senhor Martins. Com uma história simples. Genialmente simples, pela simplicidade como é vivida. Como é contada. Com orgulho. Muito orgulho. Orgulho de quem começou muito novo. Sem nada, ou com tudo.Com uma grande vontade de vencer. Com o apoio de uma Mulher que como ele acreditou.
O orgulho que deixa a marca nas paredes, em lugar de destaque, com os restos da madeira, emoldurado, da caixa que transportou a primeira máquina que comprou. O orgulho de quem faz história. Que guarda em lugar de destaque a primeira máquina de escrever. O orgulho de quem tem hoje 600 colaboradores. E que há 25 anos começou com apenas 3… um dos quais a sua Mulher… O orgulho de quem tem na Família o seu principal aliado para empreender. A mesma Família, que acredita e dá força. Que junta esforços. Que se polariza em torno de ideais comuns… apesar de os sonhos poderem ser diferentes.
O mesmo Senhor Martins que me diz com simplicidade, sem me olhar, que prefere perder dinheiro a perder um Cliente… Sinto que não é da boca para fora. É uma forma de estar. A sua forma de viver. Conta-me uma estória. Entre muitas que guarda para si. As estórias que os Clientes não esquecem. Que transformam momentos de profunda fraqueza e ansiedade em vitórias comerciais. Simplesmente pela atitude e pela visão de longo prazo. Que com exemplos práticos, nos momentos difíceis, invadem e moldam o espírito de uma companhia e dos seus colaboradores. Que grande lição Senhor Martins…Tão simples. Com tanta humildade. Mas tão grande.
O Senhor Martins que acredita que empreendedores somos todos. Tentava-lhe explicar que eram só os que tinham algo a perder… os que investiam. Nem se deu ao trabalho de me contrariar… Explicou-me que ele sempre foi empreendedor… mesmo antes de ter a sua própria empresa. Sempre se tinha dedicado muito. Sem medo de apresentar novas ideias. Isso era empreender. Que a sua empresa estava cheia de bons empreendedores. Que eram bem-vindos. Bem tratados. Que são esses empreendedores que tem entre portas que lhe permitem crescer. Inovar. Reconheço que tem razão. Que estava a ver só uma parte da estória. A minha. É por isso que é bom falar com Pessoas Especiais. Como o Senhor. Ensinam-nos. Com exemplos. Com o seu Exemplo. De quem já viveu.
Mas aprendi mais. Ontem tive mais um preconceito que implodiu. Que os Empreendedores são jovens. Que têm que ser jovens. Que arriscam pela simples razão que não têm nada a perder… O Senhor Martins fundou a sua empresa com 40 anos. Hoje tem 65. Quando lhe pergunto se não começou tarde, olha-me e antes de responder respira. Diz-me de uma forma franca, clara, como se me estivesse a chamar burro, que ao começar aos 40 anos a sua empresa, teve 20 a aprender com os outros. Que não perdeu nem um minuto do tempo que passou a trabalhar para terceiros… Ganhou. E muito. Experiência. Contactos. Errou. E aprendeu com os erros.
Obrigado Senhor Martins. Por ter investido o seu tempo a dar-me uma lição. Uma lição de vida. Por me fazer acreditar cada vez mais que há Pessoas Especiais que tornam tudo à volta Especial. Vivam os Senhores Martins deste mundo. São precisos. Muitos. Como referência para quem está. Para quem vai vir.
Aprendi uma lição. Não há idade para Empreender nem constrangimentos para o fazer. Só nós próprios. A nossa Atitude.
Vessel Name: Louva-a-Deus
Vessel Make/Model: Fountaine Pajot - Salina
Hailing Port: Porto de Recreio de Oeiras
Crew: Uma tripulação da avidaébela®

Entre Trópicos

Who: Uma tripulação da avidaébela®
Port: Porto de Recreio de Oeiras